Camila Cabello: conheça a nova estrela do pop que domina as paradas
Alguns fatos sobre Camila Cabello: uma semana depois do lançamento seu álbum de estreia, CAMILA, atingiu o topo da parada internacional da Billboard e também a do iTunes; o vídeo do single do álbum, Havana, ocupou o primeiro lugar no ranking dos mais assistidos no YouTube Music por mais de dezesseis semanas.
Mas afinal, quem é Camila Cabello?
Nascida em Havana, Cuba, a cantora de 20 anos estreou no mundo da música em 2012. Uma das participantes do reality show de talentos norte-americano The X Factor, ela se juntou a outras quatro aspirantes a cantoras durante a competição e formaram o grupo Fifth Harmony.
O grupo terminou o programa em segundo lugar, mas assinaram um contrato com a gravadora de Simon Cowell, um dos jurados e criadores de X Factor e American Idol. Camila tinha 15 anos.
Os três álbuns lançados pelo Fifth Harmony, formado por Ally Brooke, Normani Kordei, Dinah Jane e Lauren Jauregui, além de Camila, alcançaram o top 10 da parada da Billboard nos Estados Unidos.
Camila deixou o grupo no final de dezembro de 2016. Ela já havia se aventurado em projetos solo, como o dueto gravado com Shawn Mendes em 2015, I Know What You Did Last Summer eBad Things, em 2016, com o rapper Machine Gun Kelly.
Carreira solo
Um pouco depois da saída do grupo, Camila e as ex-colegas trocaram algumas farpas públicas através das redes sociais. O grupo divulgou uma nota oficial via Twitter, na qual acusaram Camila de não ter divulgado às colegas suas intenções em deixar o grupo.
Camila rapidamente se posicionou e explicou na mesma plataforma que estava surpresa com a reação das cantoras: “As meninas tinham conhecimento de como eu me sentia”.
No Video Music Awards de 2017, nos Estados Unidos, o Fifth Harmony se apresentou inicialmente com cinco pessoas no palco, com os rostos omitidos pela iluminação. Quando elas se prepararam para começar a cantar, uma delas “caiu” do palco, uma alusão à saída de Camila.
“Definitivamente aquilo me deixou magoada…Eu não esperava”, revelou Camila ao jornal The New York Times. “Àquela altura, principalmente porque eu já havia superado (a crise com a saída), eu pensava ‘O quê? Por que isso?’, completou.
“Ao longo do tempo, me interessei muito por compor letras, e por volta do meu segundo ano na banda passei a querer escrever músicas para outras pessoas. Eu comecei a escrever canções assim que tive idade suficiente para viver meu primeiro beijo, meu primeiro encontro. Eu não queria ceder minhas letras para que outra pessoa as interpretasse, elas eram sobre mim. Eu estava buscando minha voz e assim encontrei a paixão que me deu propósito” – Camila Cabello sobre a saída do grupo Fifth Harmony, ao site Net-A-Porter.
¡Cubana sí!
Nascida em Cojimar, em Havana, sua mãe é cubana, e seu pai, mexicano. A família viveu entre Cuba e México por alguns anos e se mudaram para Miami quando Camila tinha cinco anos.
Camila fala bastante em suas entrevistas e diálogos com os fãs nas mídias sociais sobre o orgulho que tem de sua herança cultural. Uma de suas maiores influências musicais é a cubana Célia Cruz, morta em 2003, considerada o maior ícone da música latina, além dos colombianos Shakira e J. Balvin (que gravou com Anitta o hit Downtown).
Nos Prêmios Grammy 2018, Camila fez um discurso emocionado e muito elogiado sobre a importância de se valorizar os Dreamers, beneficiados do programa que buscava legitimar filhos de imigrantes ilegais nos Estados Unidos. A iniciativa, criada por Barack Obama, foi cancelada pela administração de Donald Trump.
“A razão pela qual eu estou neste palco hoje é porque, assim como os Dreamers, meus pais me trouxeram para viver neste país com nada em seus bolsos, apenas esperança. Eles me mostraram o que significa trabalhar duas vezes mais duro e nunca desistir. Honestamente, nenhuma parte da minha trajetória é diferente da deles.” – Camilla Cabello nos Prêmios Grammy 2018.
Momentos antes, Camila havia se apresentado ao lado de Kesha, Cindy Lauper e outras cantoras na premiação. O número musical, uma interpretação da canção Praying, de Kesha, foi em prol domovimento #MeToo, que luta pela erradicação do abuso sexual e de poder contra as mulheres da comunidade artística e fora dela.
“Eu tenho orgulho de ser uma imigrante de origem cubana e mexicana, nascida em Havana, que está falando com vocês no palco do Grammy, em Nova York. Tudo o que eu sei é que, assim como sonhos, essas crianças não podem ser esquecidas e merecem que lutemos por elas”.
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