Isabel dos Santos nega ser alvo de queixa-crime por transferências para ‘offshore’
Lisboa - Isabel dos Santos nega a existência de uma queixa-crime
sobre a gestão da Sonangol, depois de o site “Club-K” ter noticiado que a
angolana tinha transferido 57 milhões de euros para uma conta offshore no
Dubai. A transferência teria sido feito a partir de uma conta da petrolífera
estatal no Banco BIC de Portugal já depois de Isabel dos Santos ter sido
exonerada do cargo de presidente do conselho de administração da petrolífera
Sonangol.
*Aligelson Leonel
Fonte: jornal Economico
Fonte: jornal Economico
“Na sequência de algumas
notícias veiculadas pela comunicação social sobre uma alegada queixa-crime
contra a Eng.ª Isabel dos Santos e a sua gestão na Sonangol, esclarecemos que
se trata de uma falsa informação”, referiu em comunicado.
“Contactada,
a Procuradoria-Geral da República de Angola confirma que não foi apresentada
qualquer queixa-crime contra a Eng.ª Isabel dos Santos naquela instância e que
não estão em curso procedimentos legais de qualquer tipo, em relação a qualquer
assunto relativo à empresária”, acrescentou.
Segundo a
edição de 17 de dezembro do “Club-K”, o novo conselho de administração da
Sonangol, liderado por Carlos Saturnino, está empenhado em resgatar 57 milhões
de euros que a antiga presidente do conselho de administração, Isabel José dos
Santos, teria transferido “injustificadamente” para uma conta offshore no
Dubai, pertencente à sua holding Esperanza.
O site
angolano noticiou ainda que a administração escreveu a Isabel dos Santos para
que esta justificasse as razões da transferência, mas que não obteve resposta.
A esta carta
dirigida à filha do ex-presidente angolano, após ter sido exonerada do cargo a
11 de novembro, juntam-se outros dois pedidos de esclarecimentos: um dirigido a
Diogo Barrote, presidente do conselho de administração (PCA) do Banco BIC
(Isabel dos Santos é uma das principais accionistas) e outro dirigido ao
governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa.
Em
declarações por escrito ao Jornal Económico, Isabel dos Santos já tinha
negativo a transferência. “É falsa a notícia da existência de transferências
realizadas para entidades terceiras depois da exoneração do anterior conselho
de administração”, afirmou.
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